sexta-feira, 17 de outubro de 2008

9a.Aula

1. A GRAÇA DE DEUS

A graça é criada por Deus e dada ao homem.

“Destilai vós, céus, dessas alturas, e as nuvens chovam justiça; abra-se a terra, e produza-se salvação, e a justiça frutifique juntamente; eu, o Senhor, as criei”
(Is 45.8).

Com base neste único ponto, o cristianismo está à parte de qual¬quer outra religião no mundo.

“Nenhum outro sistema, ideologia, ou religião, proclama o livre perdão e a nova vida a esses que nada têm feito a fim de merecê-los, e que merecem, em vez disso, o juízo”.

Qualquer outra tentativa de aproximação de Deus é um sistema de troca; se eu fizer isto, Deus fará aquilo. Desse modo, sou salvo pelo esforço (o que faço), pelas emoções (o que experimento), ou pelo conhecimento (o que sei).

Ao contrário, o cristianismo não tem ares de negociação. O ho¬mem não é o negociador; na verdade, o homem não tem com que negociar.

Voltando ao exemplo da empresa seguradora :

Temos verificado nos Registros de Veículos Automotores a indicação de uma violação dos limites de velocidade, por ELEUSIS em de¬zembro e janeiro, e uma falta, em dezembro. Registros adicionais indicam outras violações dos limites de velocidade por ELEUSIS, em abril, e em dezembro do ano seguinte.

A carta prossegue, documentando outros segredos de nosso passado:

Nossos registros indicam que, no dia 18 de novembro, pagamos a indenização de outro veículo, quando ELEUSIS entrou na traseira de outro carro, num estacionamento.

A dupla citação da palavra outro indica “Outro” carro. Alguém está contando! A carta continuava com outras menções de “outros”.

Em abril pagamos a indenização de outro veículo, quando ELEUSIS atingiu a parte traseira de outro carro, num sinal fechado.

Leia a conclusão da carta.

Tendo em vista as informações acima, não estamos dispostos a renovar sua apólice de seguro automobilístico. A apólice terminará às 24:00h do dia 30 DE ABRIL. Sentimos não ter uma resposta mais favorável. Para sua proteção, nós o aconselhamos a obter outro plano de seguro, a fim de prevenir qualquer lapso.

A companhia de seguros foi injusta em rejeitar-me como cliente? Não.
Posso ter achado sua decisão ofensiva, desagradável, e mesmo desanimadora, mas não posso chamá-la de in¬justa. Ela apenas fez o que dissera que faria.

Assim fez nosso Pai. Ele avisou a Adão:

“Se você comer do fruto dessa árvore, você morrerá” (Gn 2.17).

Nenhum sinal obscuro. Nenhum apontamento secreto. Nenhum furo ou termo técnico. Deus não tem jogado conosco. Ele tem sido claro. Desde o Éden, o salário do pecado tem sido a morte. Assim como dirigir descuidadamente tem suas conseqüências, o viver descuidado também as tem.
Assim como não tive defesa perante a companhia seguradora, não tenho defesa perante Deus. Minhas lembranças me acusam. Meu passado me convence.

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